110# A importância da empatia no desenvolvimento do ser humano e na arte de viver
Esta é a definição do dicionário português priberam: empatia Forma de identificação intelectual ou afectiva de um sujeito com uma pessoa, uma ideia ou uma coisa.
Já o chatgpt oferece uma definição um pouco mais completa:
A empatia refere-se à capacidade de compreender e compartilhar os sentimentos de outra pessoa. É a capacidade de se colocar no lugar do outro, entender suas emoções, perspectivas e experiências. A empatia envolve a sensibilidade para perceber o que outra pessoa está sentindo e a capacidade de responder de uma maneira que demonstre compreensão e apoio.
Existem dois tipos principais de empatia:
1. Empatia Cognitiva: Refere-se à capacidade de compreender os sentimentos e perspectivas dos outros, mas sem necessariamente sentir as emoções deles. É mais uma compreensão intelectual.
2. Empatia Emocional: Envolve a capacidade de sentir as emoções de outra pessoa, como se estivessem sendo experimentadas pessoalmente. Isso implica em uma resposta emocional compartilhada.
A empatia desempenha um papel crucial nas relações interpessoais, na comunicação eficaz e na construção de conexões significativas com os outros. Pode ser um componente fundamental da inteligência emocional, ajudando as pessoas a se relacionarem melhor e a lidarem com situações sociais de maneira mais eficaz. A prática da empatia contribui para um ambiente mais compreensivo, solidário e colaborativo.
No site Break the Cycle do psicólogo americado Peter Gerlach (autor dos livros:
Build a Co-parenting Team: After Divorce or Remarriage (Stepfamily Information Series Book 6, )
Build a High-Nurturance Stepfamily: A Guidebook for Co-Parents (Stepfamily Information Series 4
falecido em 2015 com 75 anos pode-se ler sobre empatia o seguinte:
Peter Gerlach
Um ingrediente essencial para a satisfação das relações é a capacidade de cada pessoa sentir, de forma precisa e objetiva, o que a outra pessoa está a pensar, a sentir e a necessitar - agora e ao longo do tempo. Esta caraterística aprendível da empatia requer consciência pessoal e social + experiência de vida + conhecimento da natureza humana, + um vocabulário apropriado para identificar e descrever esses sentidos.
A empatia não depende de pedir à outra pessoa que informe o seu estado, mas utiliza a percepção da dinâmica da voz, a linguagem facial e corporal e o comportamento para adivinhar e sentir o estado da outra pessoa sem palavras.
A simpatia é semelhante à empatia, mas é menos objetiva - ou seja, as pessoas simpáticas preocupam-se umas com as outras - especialmente em momentos de dor e stress interior significativo. A fronteira entre empatia e simpatia pode ser difícil de discernir - e pode não ser importante.
Alguns sobreviventes de traumas na primeira infância estão tão feridos psicologicamente que não conseguem sentir, criar laços, empatizar ou simpatizar - por exemplo, os psicopatas e/ou narcisistas. Para parecerem normais, têm de calcular e fingir, em vez de sentir, o que as outras pessoas sentem, pensam e precisam.
A lição 1 deste sítio Web é sobre como detetar e reduzir as feridas psicológicas.
Que empatia terá uma sociedade que vive a 30Hz?
A empatia é a característica que distancia uma sociedade monstruosa – 30 Hz (dividas, culpas e pecados) de uma sublime > 500Hz.
É através desta capacidade – saber ouvir com o coração – também chamada de empatia - que se resolvem problemas, atingem objectivos e se criam laços de confiança.
Não se trata de condescendência.
Não se tolera a irracionalidade ou a maledicência muito pelo contrário.
Desenvolver esta capacidade é tão importante como lavar os dentes depois das refeições.
Os indivíduos com a empatia mais desenvolvida são aqueles que mais facilmente conseguem determinar se o que dizem, sentem e proferem combina e harmoniza, ou seja, protegem o coração – evitam um desgosto – com a rectidão da moral.
Saber pensar antes de agir e saber ouvir o que os outros têm a dizer é uma qualidade que se treina. É através dessa escuta activa que se aprofundam relações interpessoais e íntimas criando laços ou alianças de confiança mais poderosas do que qualquer contrato.
Empatia é uma soft skill - uma capacidade técnica maleável - que só os indivíduos mais genuínos a possuíem.
- ver Sobre Traumas de Apego: Por Que Algumas Pessoas Não Conseguem Sentir, Precisam ou Amar Outras
O regime totalitário precisa obrigatoriamente de indivíduos sem empatia para se edificar. Precisa de indivíduos que se sintam impotentes perante as exigências da vida, ou pior ainda, de indivíduos que não saibam que estão sendo oprimidos.
O crime perfeito é aquele em que a vítima não percebe que é uma vítima, e por isso o crime não existe. Porque a vitima não tem empatia para com ela própria e não se escuta.
São os indivíduos com mais empatia que não estão com meias medidas e vêm as coisas tal como elas são. São estes que reconhecem a
Estes indivíduos têm as prioridades bem estruturadas em primeiro lugar ouve-se a verdade e só depois determina-se o que é o melhor para nós.
Uma sociedade com indivíduos com empatia é verdadeiramente rica em inteligência, saúde, juízo e livre de sofrimento. É o paraíso.
Só um tolo gosta de sofrer e só um tolo se deixa oprimir e só uma sociedade tola se deixa levar por distrações que a conduzem à sua autodestruição, por mais doce e fantástica que a música a embale.
A arte de saber viver está precisamente aí na capacidade empática de evitar o sofrimento.
Por isso prefiro ficar a estudar para me libertar dos nossos opressores do que ir passear para as Maldivas. A capacidade de tomar esta decisão apenas significa que tenho o gestor / líder da minha personalidade no comando da minha vida.
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Obrigada pela atenção e até à próxima.
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Missão:
Técnicas de protecção e maximização da mente.
Para uma sanidade espiritual. Bolha de oxigénio bem documentada.
Respire fundo ...
Até porque quem controla a cultura, controla a narrativa, controla a história e a nossa vida.
E nunca esquecendo que é a verdade liberta o mundo do inferno.
A maneira mais provável de superar um trauma é se formos capazes de criar uma narrativa ou história que justifica como o trauma foi criado e reconfigurar a nossa vida de modo a que a probabilidade da re-ocorrência desse trauma seja zero.
Mentes confusas são perversas e criam realidades caóticas. Mentes lúcidas criam realidades harmoniosas.